Meu amicão

Aqui no meu quintal

ninguém pede socorro,

eu chamo o meu cachorro

para não subir no pau.

Com quatro pernas velozes,

corre contra o inimigo.

Mas se estiver comigo,

vou temer outros ferozes?

Não aguenta bicho chato,

isso muito lhe irrita;

Seja qualquer parasita,

pulga preta ou carrapato.

Se um dodói lhe incomoda,

meu amigo logo chama;

Vem à beira da minha cama

ou lambendo a minha bota.

Vive solto em minha casa

desde bem pequenininho.

Gosta muito de carinho,

mas nunquinha me abraça.

Como eu, é um mamífero,

vertebrado e bonitão.

Mas não o chame de gatão,

ou vai ter um bom sonífero.

Poesia de meu filho Guilherme para a disciplina de Ciências (3° ano do ensino fundamental). (15/07/2020)

Keth Rousbergue Maciel de Matos
Enviado por Keth Rousbergue Maciel de Matos em 16/07/2020
Código do texto: T7007205
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