SEM QUERER

A Ti, suprema Amiga Borboleta Rainha

SEM QUERER

Escreves no etéreo bela poesia

De certa forma

Minha candeia

Que uma parte de mim alumia

Sem querer

Trocas afectos subliminares

De uma enorme humanidade

Espelho do imenso que és

E que mexe e remexe com a minha interioridade

Sem querer

Cerzes Borboletas com Anjos

E estrelas a enfeitar

Enquanto eu sem palavras

A não serem estas

Deixo o meu ser plenamente maravilhar

Sem querer

Ou por querer muito isso

Chamas-me Amigo

Por canais nada habituais

Dos quais estou já habituado

E te admiro

Ainda mais

Sem querer

Trocamos afectos

E muita ternura

Simples e puros

Bela realidade

Que em mim perdura

Sem querer

Estabeleces belos laços

Se calhar sem querer és uma portentosa Amiga

E nisso podes Tu querer

Que vieste do nada mas ficarás para a Vida

E podes acreditar que estarei pela Estrada do Infinito fora

A teu lado

Se assim o entenderes

Sem querer…