DORIL

Nem deu tempo de me conhecer

E já desistiu

Nem pude me promover

E cadê? Sumiu!

Nem experimentou minha chatice

Não se permitiu.

Só ouviu pequenas tolices

E já tomou “doril.”

Sua luz e presença era o meu objeto

Meu sincero desejo.

Somente te queria por perto.

Contudo, me vi surpreso

Com o silêncio de deserto

E na saudade, fiquei preso.