Uma flor chamada Bru-Bru
Para Bruna Codorna, uma doce menina que tenho a graça de tê-la como amiga
Quando eu for jarro
E tu a flor,
Seremos mais
Que um enfeite na sala
Ou o perfume no ar
A atrair abelhas.
Serei teu alimento
E tu a minha seiva.
Até o dia que os clarins
Toquem a marchinha:
"Iaiá, cadê o vaso
O vaso que plantei a flor..."
Não haverá caso
A ser contado
De um jarro quebrado
E de morta a flor.
Fugiremos para a colmeia
Mais próxima do jardim
E ao lado da abelha rainha
Encheremos o mundo de néctar
E de mel.