Intenso

Lembro quando, como vampiro, convidei-me a entrar

O vão do castelo deixou-me atordoado

Perdi-me entre ruas por buscar tal perfeição

Belas raízes plantadas em tal local

As belas portas e janelas, piso e teto

As paredes refletindo o suor e vontades

Até a topada parecia confortável

O café que poderia escolher os sabores

O acento que pelo vão do espaço pudera sentar à vontade

O carinho que me acompanha desde o frear do carro

Imagino e rogo por felicidade, pela tarde e pelo sol. Pelo por do sol

Lembro como nasceu, como continuou por ver, e como deverá estar.

Intenso!

Para os amigos Ricardo Evangelista e Pryscilla Lira.