Brindemos
Ao Ano quando acaba
Ao Ano quando está a começar
Brindemos sempre
Porque não há motivos
Para deixar o copo secar
Brindemos à alegria
Simples
Ou com companhia
Brindemos que o regresso
Suceda sempre à partida
Brindemos aos teus olhos
Que me recuso a deixar de contemplar
Brindemos aos Teus
Porque pelos meus se deixam olhar
Brindemos às lágrimas caídas
Ou aquelas
Que um dia nos irão
O rosto humedecer
Brindemos às emoções
Que as fazem nascer
Porque quem não chora
Já não sabe o que é viver
Brindemos às palavras
Libertas de amarras
Para que se possam reproduzir
Brindemos à emoção
E imaginação
Para que a poesia
Nunca deixe de surgir
Especialmente naquelas alturas
Em que são a única coisa capaz de te fazer sorrir…
Brindemos!