O MEU ÚLTIMO POEMA (Poema 1100)Poema de amor e de infinita Amizade

Estou cansado e ao mesmo tempo animado, pois com este poema chego ao fim de mais um caminho e inicio outro. Vou ter saudades deste livro, muitas, imensas, mas ao mesmo tempo é preciso voltar a novas aventuras literárias depois de uma pausa poética que tanto poderá durar dias, como meses, enquanto me dedico à prosa pois tenho vários livros em mente que queria iniciar mas que a poesia me rouba paixão e espaço para os criar. É tempo de pausa, de interiorização, é tempo de sentir os que me estão próximos e a eles me dedicar, é tempo de sentir o meu redescoberto Deus, é tempo de partir…O livro foi a Ti dedicado apesar de todos os “poréns” que nos afastam e que por vezes nos aproximam, e é por isso que este último poema de uma longa odisseia tinha de ser em parte para Ti, minha muito querida eterna, perene e Grande Amiga Borboleta, e em parte aos meus novos e essenciais Amigos e Amigas do paraíso e do mesmo Deus, não vos nomeio, pois vocês sabem quem são…

O MEU ÚLTIMO POEMA

(Poema 1100)

Já não te peço para me mostrares a tua magia

Pois apesar dos silêncios com som

Ela está em mim e será eterna

Como algo dentro de mim

Algo de bom

Em mil poemas ergui muita coisa

E até um improvável Reino dos Céus

Numa altura que desconhecia que um dia

Hoje

O teu Deus também passou a ser o meu

E eu danço, ninguém repara

Pois até pareço abandonado

Mas eu danço

E sem darem por isso

Estou bem a vosso lado

Não gosto da palavra sofrer

Pois ela faz parte da vida

Do que temos para viver

Embora tenha sofrido

“Um pouco demasiadas vezes”

Na utopia pleonástica

De te querer comigo

Vejo o fim de uma estrada

E o principio de outro caminho

Sorrio e choro

Na ambivalência das minhas emoções

No meu segredo de sindromas

Que só quando vos tocam as minhas tempestades

Dele adivinham as suas reais proporções

Fui cavaleiro medieval

Astronauta

Daqueles de facto e fato espacial

Trilhei mundos

E vivi neste

Nessa rima já decorada

De nunca ter visto como Tu nada igual

Perante o meu Deus

E amigos de um certo paraíso

Atingi um ponto de equilíbrio

Um certo abrigo

Que me protege de mim

De um lado latente

Que geneticamente

Está sempre

E estará eternamente presente

E…nesta luta permanente

Entre o agir, a vontade

E um enorme arrependimento

Te estendo esta rosa de amizade

Que não sei se da qual tomarás conhecimento

Enquanto parto

E vejo o comboio da vida me levar para outras estações

Levo-te no peito e na alma

Em portentosas mas domadas emoções

Porque hoje é o primeiro dia

Do resto da minha vida

Da qual vocês e Tu também

Gostaria que participassem

Pois sou apenas a essência do pó das estrelas

E nada de mim no fim irá restar

A não ser a sombra difusa

De um homem

Que o que gostava mais na vida

Era mesmo

De sonhar

Deixando agora as palavras

Com imensa pena

Com um “até já” que poderá durar uma eternidade

Escrevi com uma emoção enorme

Este

O Meu Último Poema