MARÍLIA

Ela não é exata,

Não é fração nem polinômio.

É complexa. É inteira.

Ela é monômio!

Ela é produto único

De fatores tão múltiplos:

Alma, coração e razão.

Das quatro operações,

Soma sensações,

Subtrai imperfeições

E divide emoções.

O amor que nela habita

Faz crescer e multiplica!

Não é conjunto unitário,

Pois seu viver não é solitário.

E é nesse conjunto infinito

Que mora o amor mais bonito,

Fruto da grande paixão

Com o dono do seu coração.

Os números, que não têm fim,

São perto dela algo assim:

Poucos e limitados,

Restritos e apagados.

Ela é intensa. Ela é real.

Não é nenhum decimal.

Ela é plena. É equação.

É velocidade. Interseção.

Por ser a ponta do vértice,

A paz e o amor se convertem,

Se inflamam e se propagam

E entre os que ama se espalham.

Assim é a linda Marília

Que não é a de Dirceu.

É a Marília dos números

Que a matemática escolheu.

É a Marília do Carlos,

Que com ela sonha acordado.

Também da Letícia e da Laura,

Geradas bem na sua alma.

É a Marília dos alunos,

Dos professores e amigos.

A Marília de todos nós

Que amamos o seu sorriso.

Marília, você é mais

Do que pode imaginar.

Nem a maior matemática

Vai poder te acompanhar.

Eu sou aquela amiga

Que na vida te conheceu

E que logo descobriu:

Você é perfeição de DEUS!

Nara Minervino
Enviado por Nara Minervino em 22/10/2019
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