Insônia
Com a insônia vem a demência
De achar que devo escrever
Como fosse a reticência
De algo por acontecer
- É somente o delirio tolo
Do poeta que espeta
Seu canivete no bolo
Se achando o dono da festa
Ficasse ele só cismando
Não estaria teimando
Nas linhas do seu caderno
Nadasse a favor do Rio
Não ficaria no frio
Tentando peitar o inverno!