Despe-te
De preconceitos
Para que a tua alma eu possa observar
Despe-te
Das tuas sombras
Para que a tua pele
A genuína
Eu possa tocar
Despe-te
De palavras amargas
Para que os teus lábios doces possa beijar
Despe-te
De ideias feitas
Para que as novas possas observar
Despe-te
De lugares comuns
Porque me gosto de sentar
Nos invulgares
Despe-te
Do ódio
Porque com ele não consigo estar
Veste-te de amor
Para que o poema
Que estou a escrever para nós
Vá ter um final feliz
E ao mesmo tempo
Nunca irá acabar…