Banzé

Meu pai levantava,fazia fogo.

Botava água aquecer na chaleira de ferro.

Escutando o arranhar na porta.

Então como um ritual deixava o cão ficar mais agitado.

Depois se dirigia calmamente a porta da cozinha e abria.

O banzé passava determinado pelo meu pai e ia pelo corredor até o quarto.

Cheirava o menino,via que estava tudo bem.

E voltava calmamente pelo mesmo caminho.

Voltava para seu pátio pacificamente.

Já tinha dado sua benção para a criança!

Banzé anjo em forma de animal,meu amigo e protetor!

Paulo geovani
Enviado por Paulo geovani em 11/07/2019
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