Banzé
Meu pai levantava,fazia fogo.
Botava água aquecer na chaleira de ferro.
Escutando o arranhar na porta.
Então como um ritual deixava o cão ficar mais agitado.
Depois se dirigia calmamente a porta da cozinha e abria.
O banzé passava determinado pelo meu pai e ia pelo corredor até o quarto.
Cheirava o menino,via que estava tudo bem.
E voltava calmamente pelo mesmo caminho.
Voltava para seu pátio pacificamente.
Já tinha dado sua benção para a criança!
Banzé anjo em forma de animal,meu amigo e protetor!