ERA UMA VEZ UNS OLHINHOS VERDES
Sob a luz do abajur,
Mal saídos em fraldas,
Dois olhinhos esmeraldas
Esperam estórias, um tour ...
O aconchego junto a mim,
Sei desde já quão perene
Fica esse elo vindo ao gene,
Lembra-me papai,logo amor sem fim.
Viajamos a reinos brancos de neve,
Sortes cinderelas, terras de nunca mais,
Liliputianos domínios à Sherwood
E nossos passos voam de leves,
Vão e voltam feito navios nos cais,
Varinhas mágicas fazem doces os rudes.
E os olhinhos cintilam feito estrelas,
Cerram-se ao sabor das palavras
E eu, senhor dos sonhos,ao concebê-las
Deito à insônia liberdade às travas
E aqueles olhinhos cor de trevo
Ressonam, dormem com enlevo ...
Aos sobrinhos Vinicius e Caio Lima Cabral e Souza.