ERA UMA VEZ UNS OLHINHOS VERDES

Sob a luz do abajur,

Mal saídos em fraldas,

Dois olhinhos esmeraldas

Esperam estórias, um tour ...

O aconchego junto a mim,

Sei desde já quão perene

Fica esse elo vindo ao gene,

Lembra-me papai,logo amor sem fim.

Viajamos a reinos brancos de neve,

Sortes cinderelas, terras de nunca mais,

Liliputianos domínios à Sherwood

E nossos passos voam de leves,

Vão e voltam feito navios nos cais,

Varinhas mágicas fazem doces os rudes.

E os olhinhos cintilam feito estrelas,

Cerram-se ao sabor das palavras

E eu, senhor dos sonhos,ao concebê-las

Deito à insônia liberdade às travas

E aqueles olhinhos cor de trevo

Ressonam, dormem com enlevo ...

Aos sobrinhos Vinicius e Caio Lima Cabral e Souza.

Camilo Jose de Lima Cabral
Enviado por Camilo Jose de Lima Cabral em 29/05/2019
Código do texto: T6659996
Classificação de conteúdo: seguro