No teu pulsar
Vejo algo que se sente uma estrela
Morte
E que julga que me pode destroçar
Pelos raios que imana
Se demasiado dela me aproximar
No teu pulsar
Sinto uma porta
Por onde devo entrar
Uma porta que me vai levar
A caminhos
Onde verei
E sentirei
Algo difícil de a outras pessoas mostrar
Porque és todo um universo
Novo
Que no meu lugar comum poético
Tenho que explorar
Mas abandonando a ciência
A consulta da física
Que tive que fazer
Para numa estrela metafórica
Te poder transformar
Para o teu corpo
Ser um pulsar
Regresso ao teu lado humano
Porque é nas palavras
E comparações mais simples
Que me consigo melhor explicar
Porque é no teu lado terreno
Que vejo lágrimas
Que
Silenciosas
Me pedem para as limpar
Que vejo um sorriso
Cinzento
Que me implora
Que o possa clarear
Que vejo um erro
Que possa emendar
Para esta história acabe
Comigo ao lado de uma estrela
Que desconhece
Que o seu brilho
É o brilho mais belo
Que tive o privilégio de contemplar