- Uma flor dos Andes!
Essa tal flor dos Andes sei bem a cor que ela tem,
Não pode ser rosa nem amarela muito menos branca
Ele tem a cor do dia e da data do acordar se faz.
Por vezes a cor é suave como o azul claro do céu
E outras vermelhas como a boca da caldeira aberta
Por vezes aparecem espinhos que ferem sem pensar
E noutros dias de brisa com olor de encantamento.
É assim a flor dos Andes que todos admiram sem conhecer
Aqueles que já conviveram sabem bem o quanto é difícil
A sua cor o seu perfume e sua beleza dependem da cama
Se for bem amada ela é exuberante de beleza sutil! Ama-te.
Caso contraria com facilidade manda-te para puta que pariu!
Será sempre assim a sua existência com rompantes viz.
Pode-se regar com a melhor agua cristalina que não servirá
Pois, mesmo sendo bela por fora tem o veneno igual da cicuta.
Mata sem tocar e usa quando quer ir para outros braços enganar.
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