Bruna

Veio de repente, como quem não quer nada

E, logo, já tinha espaço suficiente.

Veio assim, de manso, quase calada,

Com um jeito que encanta toda a gente.

E, depois, sua alma é revelada.

Pode-se ver, através dela, novo parente:

Ora a irmã mais velha, sempre amada;

Ora porta-bandeira, de todas, mais contente.

Não importando, assim, de onde veio,

Pouco me importa pra onde há de ir:

O que importuna mesmo é o receio

De ficar sem aquela que me faz rir!

obs: poema dedicado à minha completa amiga Bruna.