SONETO PARA SÔNYA
SONETO PARA SÔNYA
Sonho meus sonhos na imensidão da mente
Que meus neurônios me deixam sonhar,
São belos sonhos que a mente consente,
Mais do que isso não posso sonhar.
A vida segue, os sonhos persistem,
O amor a cântaros vem me perturbar,
Não sei porque os sonhos insistem
Em querer aquilo que não posso dar.
Rasgo o meu peito começo a cantar
Uma canção dolente cheia de ternura,
Meu Deus... agora não posso sonhar.
Se canto agora eu estou trazendo
Uma voz do peito que se torna impura
E o amor impuro todo acaba sendo.
ANTONIO Tavares de Lima -Poeta menor.