- Ah! Se eu te pego!
Dela lembro-me de quase tudo, declino-me.
De sua ternura não posso esquecer, jamais.
Ouvir sua voz recitando o texto me embalou na noite
Seu corpo angelical, o nome já diz tudo. Divino!
Suas madeixas são tratadas como se fosse troféu!
Seus olhos amendoados dizendo-me coisas do coração,
As suas mãos que não foram tocadas, mas, sentidas.
Suas palavras doidas e noites de luxuria e prazer carnal.
Nunca irei esquecer, foi a melhor já dada no silêncio da noite.
Parecia um menino nos primórdios da juventude, sem revista.
Tudo nela eu admirava, suas escritas eram tesouros.
Queria que todas fossem para mim, havia duplicidade.
Seu rompante fez-me cego de não ler e surdo de não ouvir, melhor.
Hoje descrente de quase tudo o que se passou, não digo.
Nunca houve um amor, embora escritas dizendo-se apaixonada.
Não acreditei, confesso, não houve aquele convívio, sentir a química,
Da presença alucinante, hoje o que me resta e só apertura no viver.
Sei que irá passar não me pegou de surpresa foi terminando devagar.
Lembrar que um dia cantava musica de interior do seu lugar, pensando!
Havia um pedaço que dizia, “Ah! Se eu te pego”! Nem sei o que seria.
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