ELA CONTINUA UMA MENINA

(para minha eterna Amiga Juliana W.)

Ah! Juliana

Você, agora mulher

Continua tão linda

Quanto aquela menina

Que foi musa de meu poema

Há mais de trinta anos

Os teus olhos verdes

Não amadureceram

E você se tornou

Uma linda mulher

Que teve lindas filhas

E ao que me parece é muito feliz

Porém acho que não devia

Ser tão magrinha

Mulheres lindas carecem de carnes

E eu se pudesse

Proibir-te-ia de fumar

Espero que você reflita

Sobre o fumo e não deixe nunca

Teus olhos amadurecerem

Porque eles feito uvas verdes

Enganam raposas

(lembra da fábula?)

Pois é! Você é esguia

Feito um parreiral

Tão doce feito uvas maduras

E na memória eu te eternizei

Como aquela menina linda

Que um dia me pediu um poema

Porque já se pensava mulher aos 15 anos

Nesta época eu te via

Como se estivesses numa torre

(Como Rapunzel) tecendo escadas

Com tuas curtas tranças

E você continua menina

A mesma menina do Sr. Leopoldo e D. Mariazinha

Porém está na hora de parar

De jogar fumaça para o ar

Continue jogando somente as tranças

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21.11.18

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 21/11/2018
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