Cabalística.

Devemos sondar a esperança

E velejar na courada tristeza

Diante do mais sombrio caminho

Pejando o florescer da vida!

O mortal se mistura ao adem

E nele combina o seu nascer

Aprimorando o mento da identidade

Nos últimos fios da seda molhada!

Malandra, curiosa, intelectual

Na proteção sois minha odisseia

E entre as asas o cunho espiral!

Por hora sena ,de quais horas lilás

Minha alma gêmea de jaruvá

Nas epifanias da vida cabalística!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 24/06/2018
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