Voam rimas peregrinas
por entre os dedos deslizam
num átimo se desenham
onde seria que estavam?
para onde se evolaram?
como aves que arribam 
e num instante parecem
fazer do ar o seu ninho
subitamente revoam
num ápice desaparecem
no céu que é o seu reino
onde desdenham sorrindo
das vãs fronteiras do mundo!