Ana

COMO DECIFRÁ-LA EM POUCAS PALAVRAS? TENTO, MAS O MEDO ME VEM, MEDO DE PERDER-TE EM TRADUÇÃO; ANA DE OLHARES PROFUNDOS QUE ESPELHAM A ALMA DOCE E BELA, E DE SORRISOS MEIGOS E DESPERCEBIDOS COMO OS MEUS.

ANA DE TANTOS AMORES PLATÔNICOS PELA VIDA, PELA POESIA, DE VIVER UM MUSICAL DOS ANOS 1930, DE VIAJAR EM SONHOS COMO OS MEUS, ANA QUE O COTIDIANO, OS PROBLEMAS DIÁRIOS E AS AMARRAS DA VIDA NÃO CONSEGUEM PRENDER.

E AO DEITAR E FECHAR OS OLHOS, COMEÇA A VIAJAR NOS SONHOS MEUS, NOS PAÍSES PINTADOS POR LÁPIS DE CORES, SÃO AS TINTAS DOS PENSAMENTOS MAIS PUROS E SINGELOS TEUS, QUE CRIAM E RECRIAM LUGARES INIMAGINÁVEIS POR MUITOS, MENOS POR TI E EU.

PEQUENA ANA, TÃO FRÁGIL E FORTE, TÃO GRANDE EM AMORES QUE A ALMA GRITA, MESMO EMUDECIDA, E ECOA NOS POEMAS MEUS. DOCE ANA, COMO NÃO ACHÁ-LA, MESMO PERDIDA ENTRE MILHÕES DE PESSOAS, EXALA SENTIMENTOS TÃO PUROS, TÃO SINCEROS, QUE TORNAM O MUNDO TÃO IGUAL AO MEU. (JHC, 2016)