Freud empata Foda...

Conheci-a no ônibus

Outra no metrô

Mais uma pela calçada

tentativa fracassada

conversas triviais

até chegarmos em favor

daquilo que somos

dentro dos diálogos

discursos preparados

até chegarmos ao finalmente

trocamos telefones e cada qual

para o seu lado

eu, pensando se algo deu errado

Ela, talvez, que eu estava mal intencionado

e a viagem segue

outro dia, outra vida,

outro ''amor'

De carnaval atemporal

meu coração atípico

Quer namorar todo dia, normal.

minha mente masculina deseja transar

porém afirmo

Quero laços de amizade

Escondendo minhas vontades

Pergunto:

Entre homem e mulher pode haver amizade?

Freud Disse que não

Tudo é Sexo!

Partiu-me a intenção

Aflorou a realidade

Quero mesmo são os nós das pernas nos lençóis,

Estou cansado de laços que se desfazem

Nós cegos são mais ousados

entrelaçam-se

em egoismo

turvados,consumidos pelo desejo

loucos laços,

Anseio por nós cegos

Quero ser dono de tudo que pego!

Oportunidade de intercurso entre egos

Mas não o ônibus ou o metrô

Basta me apenas meu amor,

O carnaval.

A Carne.

Nosso cantinho no quintal (dos meus desejos)

E que o sentimento seja real

para espantar o trivial

que bate a porta do meu coração todo dia

nos externos da vida cotidiana

Como é mesmo o seu nome?

Antes de eu te levar pra cama?

Lauro Camilo
Enviado por Lauro Camilo em 29/08/2017
Reeditado em 31/08/2017
Código do texto: T6098063
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