Freud empata Foda...
Conheci-a no ônibus
Outra no metrô
Mais uma pela calçada
tentativa fracassada
conversas triviais
até chegarmos em favor
daquilo que somos
dentro dos diálogos
discursos preparados
até chegarmos ao finalmente
trocamos telefones e cada qual
para o seu lado
eu, pensando se algo deu errado
Ela, talvez, que eu estava mal intencionado
e a viagem segue
outro dia, outra vida,
outro ''amor'
De carnaval atemporal
meu coração atípico
Quer namorar todo dia, normal.
minha mente masculina deseja transar
porém afirmo
Quero laços de amizade
Escondendo minhas vontades
Pergunto:
Entre homem e mulher pode haver amizade?
Freud Disse que não
Tudo é Sexo!
Partiu-me a intenção
Aflorou a realidade
Quero mesmo são os nós das pernas nos lençóis,
Estou cansado de laços que se desfazem
Nós cegos são mais ousados
entrelaçam-se
em egoismo
turvados,consumidos pelo desejo
loucos laços,
Anseio por nós cegos
Quero ser dono de tudo que pego!
Oportunidade de intercurso entre egos
Mas não o ônibus ou o metrô
Basta me apenas meu amor,
O carnaval.
A Carne.
Nosso cantinho no quintal (dos meus desejos)
E que o sentimento seja real
para espantar o trivial
que bate a porta do meu coração todo dia
nos externos da vida cotidiana
Como é mesmo o seu nome?
Antes de eu te levar pra cama?