A Verdadeira Companhia

A saudade que tenho nas puras recordações de verdade é a da minha pureza na infância. Do meu contato com os animais de como me sentia tão bem com estes. E em seus olhos via com ternura toda sua sinceridade e doçura no mais puro instinto que neles se expressava-se.

Em cada animal ou nas oportunidades de contato com a natureza sentia como minha alma sentia-se tão livre. Na sensibilidade que me aflorava profundamente da alma por cada animal que tive. Arde-se a certeza em meu coração que eles sim foram os meus amores na minha tenra idade.

Por esse amor via-se minha mãe obrigada manter algum animal como mascote em casa. Principalmente gatos, lembro do trabalho que eu dava por causa desse amor.

Em quantos outros meninos judiava-se de cães e gatos numa demonstração de crueldade humana ainda na infância, tentando mostrar o quanto eram bestiais. Eu simplesmente os amavam. Via naqueles então uma espécie de dominação maligna sobre eles e suas mentes.

Na maior parte daquele tempo de outrora no qual levou minha infância embora. Eu sempre tive do lado de algum animal uma real e verdadeira companhia. A sim jamais me sentir sonzinho e sim acompanhado de verdade de toda sua sinceridade. E esses foram os momentos mais feliz de minha tenra idade.

Tenho até hoje lembranças de todos e de suas partidas; cicatrizes em forma de carinho. Frutos dos abraços, beijos e carícias para com eles. Nesse contato tão próximo que tive para com os animais. E sabia que mesmo que eu fosse ferido por algum animal ele jamais feriria minha alma muito menos meu coração.