Meu cãozinho, meu amigo...
Meu cãozinho, meu amigo...
Uma amizade que iniciava
No seu terceiro aniversário
O menino ganhará aquela bolinha de pelo
Seu uno amigo
Inseparável e o mais fiel
Barão era o nome do cãozinho
E o dono se chamava Allan
Esse duo era feito unha e carne
Sempre estavam aprontando a maior galhofa
Eram arteiros e muito amigo um do outro
Como irmãos...
Certa vez barão ficou doente e Allan só saiu de perto dele
Quando o cão havia melhorado
Allan daria sua vida por aquele amigo
E barão faria o mesmo...
Passaram se anos e os dois eram mais leais ainda
Aquela amizade humano-animal
Que transcendia qualquer situação
Barão era um anjo de quatro patas
Estava sempre a zelar pelo seu amigo
Era ele que estava apartando as brigas que Allan participava
Foi ele também que salvou a casa de um ladrão
E dentre outras tantas...
Os dois cresceram juntos
Agregando o valor da verdadeira cumplicidade
Chamado amizade
Os anos decorreram e o anjinho do menino já não era o mesmo
O cão adoeceu demais, ficou bem velhinho
Mas não deixava de demonstrar amor ao jovem garoto
Que olhava para ele com um fitar de gratidão
A qual ele devia, pois aprenderá demais com aquela criaturinha
Seus olhos toda vez enchiam de água
Que sempre estacionavam em cima de seu melhor amigo
Os dois se abraçavam sempre...
E num inverno
No mesmo dia quando o garoto completaria seus 13 anos
Barão partiu, deixando um presente para o tenro amigo
Em seu cumprimento matinal, aquele enlace caloroso que só os dois tinham
Barão se despediu ali
Olhando para o seu eterno parceiro
Com um olhar de agradecimento
Pelos anos maravilhosos de união...
Há quem diga que ao partir, barão, sorriu para o dono...
Uma amizade onde não importou se um era racional e outro não, o que valeu foi o amor entre eles...