Amiga
Saudades vezes aperta,
Da intimidade, de nossas conversas.
Do vinho, que insiste, vezes, permanecer o gosto a boca.
Mergulhado em um balde de gelo improvisado.
Falta do seu abraço apertado,
Dos seus olhos a me fitar,
E de suas gargalhadas,
Livres, se deixam soar.
Da amizade aberta e sincera,
Das brigas que costumávamos a brincar,
Das palavras escritas a ti,
E confissões que ficamos a trocar.
Podia o tempo parar,
Ou quem sabe, àquele tempo voltar,
Só queria você perto,
E essa saudade matar.