Amiga

Saudades vezes aperta,

Da intimidade, de nossas conversas.

Do vinho, que insiste, vezes, permanecer o gosto a boca.

Mergulhado em um balde de gelo improvisado.

Falta do seu abraço apertado,

Dos seus olhos a me fitar,

E de suas gargalhadas,

Livres, se deixam soar.

Da amizade aberta e sincera,

Das brigas que costumávamos a brincar,

Das palavras escritas a ti,

E confissões que ficamos a trocar.

Podia o tempo parar,

Ou quem sabe, àquele tempo voltar,

Só queria você perto,

E essa saudade matar.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 20/06/2017
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