In Solo I II III ( Amigos )

In Solo I ( Amigos )

Deus, que saudade de rever meus amigos'

Crescemos pela rua sem imaginação,

Encontrando cada momento perfeito

Mas, pena que no momento não sabemos.

Mudamos de casa, de emprego,

de bairro, de cidade, de estado,

até mesmo de país de origem.

Procurando, melhorar de vida.

As vezes pelo aluguel alto

ou aquela casa nova comprada

sem avaliarmos o nosso crescimento.

Lá, se vão 4 décadas vividas,

Minha vida, misturada noutra.

E por tantas outras, ainda serão.

In Solo II ( Amigos )

É um céu na terra de anjos escondidos.

Crescendo e evoluindo serenos...

Outros tantos, também nos deixam sozinhos.

Partindo para outros planos espirituais.

Nunca pensei que sentiria falta

pois, tudo se mostra compreensível

sobre um vasto tempo de desafogos.

Havendo, cinzas sobre as brasas.

Não há sol, sem o dia querido.

Não há noite, sem a lua taciturna.

E tampouco um carinho no rosto.

Amores de coração aleito.

Paixões sobre o destino sujeito.

E por quais, velhas ou novas lembranças?!

In Solo III ( Amigos )

Mas, se eu pudesse revivê-lo'

Traria cada um no meu coração

escondendo-os, acima do céu...

E entre minhas lágrimas anis.

Deporta o trigo para a cevada'

E molha-se o pão, no leite quente.

Para poder se alimentar diariamente

seguindo os grãos do fascínio...

Ah Deus, talvez não vá me encontrar'

Talvez eu fique, apenas me lamentado'

Entretanto é um pulo mais humano.

Pois, volto cada segundo nos versos'

Roubando e procurando a realidade.

Está que eu não soube, esquecê-la!?

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 04/02/2017
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