Sorte é Amar.
E logo quando a vida resiste
pois, quando me dizes, amor quem, tens?
meus braços, sobram há cada curva
amparo-a pela minha memória!
E atrevo-me pelos teus olhares
entre as migalhas da solidão,
na sorte de amar, teu amor vivente
amanhecer sobre a primavera!
Pois, minha vida cerce pela sua
e dentre as sombras das andanças
de único tijolo de horizonte!
E haurindo racemos noturnos
sendo as lágrimas da tormenta,
sou a calmaria do teu esforço.