Poemas, estrelas e cachorros
Sinto-me bem apenas
com meus cachorros,
com meus poemas;
sem êles, sofro, morro.
Com um focinho no colo
e a caneta na mão,
fico bem melhor, até leve;
me acalma o coração.
Sinto-me bem apenas
quando olho as estrelas,
quando sonho acordado,
percebo fadas, sem vê-las.
Com os cães e os escritos,
nesse mundo de mim mesmo,
me basto, sou sossego,
sou à toa, ando a esmo.