SOMBRA DE MIM MESMO

Sou uma sombra de mim mesmo,

Vesti-me de uma capa invisível,

Não quero que me vejam, creio

Que não me acham tão credível.

Esta sombra escura que me veste,

É a capa que me defende de quem

Me deseja mal, sem saber quem,

Não quero ser afectado de peste.

Passo despercebido entre o gentio,

Que habita o meu bairro, prossigo

O meu caminho só, tão silencioso,

Sou modesto, não sou ambicioso.

A luz que a minha sombra alumia,

Inspira-me a escrever linda poesia,

Que ofereço aos meus fieis amigos,

Por me tratarem com tanto carinho.

Ruy Serrano - 19.09.2016

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 18/09/2016
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