MEU AMIGO...
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Escrevi esse poema, para meu querido e distante amigo, notável poeta João Videira Santos...
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Que bom seria...
dividir o pranto
e somar os risos
se perder nas horas
a contar os fatos
dessa sua história
e da minha vida
feliz ou triste.
Desse longo tempo
que já vivemos
e permanecemos
sempre tão ausentes!
Passear nos parques
floridos e verdes,
quase sem palavras
nesse encontro mudo,
no apelo surdo
da contemplação...
No chegar da noite
ao sorver bom vinho,
descobrir na música
suas preferidas
e se entregar ao riso
na constatação,
de que pra mim também
são as mais queridas!
Perceber o muito
que eu já sabia
e você também
já adivinhava...
Mesmo sem palavras
nessa afinidade
dessa amizade
rara e singular!
Sem nunca um abraço,
um roçar de olhos...
Nunca o encontro,
nunca tal guarida...
Se não for aqui,
quem sabe
em outras vidas?
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Escrevi esse poema, para meu querido e distante amigo, notável poeta João Videira Santos...
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Que bom seria...
dividir o pranto
e somar os risos
se perder nas horas
a contar os fatos
dessa sua história
e da minha vida
feliz ou triste.
Desse longo tempo
que já vivemos
e permanecemos
sempre tão ausentes!
Passear nos parques
floridos e verdes,
quase sem palavras
nesse encontro mudo,
no apelo surdo
da contemplação...
No chegar da noite
ao sorver bom vinho,
descobrir na música
suas preferidas
e se entregar ao riso
na constatação,
de que pra mim também
são as mais queridas!
Perceber o muito
que eu já sabia
e você também
já adivinhava...
Mesmo sem palavras
nessa afinidade
dessa amizade
rara e singular!
Sem nunca um abraço,
um roçar de olhos...
Nunca o encontro,
nunca tal guarida...
Se não for aqui,
quem sabe
em outras vidas?
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