CLARICE

Claro do sol

Raiando o dia

Pássaro azul

No céu da Chapada

Canto festivo

Gritando:

Clariiiice!

Mato dourado

Limpo regaço

Vento ventando

Na tarde ligeira

Bruma no lago

Da manhã trigueira

Vento soprando

Chamando um nome:

Clariiiice!

Tarde que dorme

À sombra das árvores

Folha que entorna

A seiva orvalhada

Que chora a

Saudade da menina

Amada, onde estará:

Clariiiice!

A noite amiga

Que tudo seduz

Abraça as estrelas

Exalta a luz

Das pétalas

Abertas da

Dama da noite

Um perfume seduz

De quem será?

Não é de Mari

Tampouco Tamar

De Mônica não é

Eu sei muito bem

Dizem que de Vânia

O perfume vem

Mas, eu lhes garanto

Não é dela não

Tampouco a Alice ou Dani

Cheiram tão bem

Acertou quem disse

Que este doce perfume

Pertence a Clarice!

E a mais ninguém!

Adelaide Paula
Enviado por Adelaide Paula em 13/07/2016
Reeditado em 13/07/2016
Código do texto: T5696585
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