CLARICE
Claro do sol
Raiando o dia
Pássaro azul
No céu da Chapada
Canto festivo
Gritando:
Clariiiice!
Mato dourado
Limpo regaço
Vento ventando
Na tarde ligeira
Bruma no lago
Da manhã trigueira
Vento soprando
Chamando um nome:
Clariiiice!
Tarde que dorme
À sombra das árvores
Folha que entorna
A seiva orvalhada
Que chora a
Saudade da menina
Amada, onde estará:
Clariiiice!
A noite amiga
Que tudo seduz
Abraça as estrelas
Exalta a luz
Das pétalas
Abertas da
Dama da noite
Um perfume seduz
De quem será?
Não é de Mari
Tampouco Tamar
De Mônica não é
Eu sei muito bem
Dizem que de Vânia
O perfume vem
Mas, eu lhes garanto
Não é dela não
Tampouco a Alice ou Dani
Cheiram tão bem
Acertou quem disse
Que este doce perfume
Pertence a Clarice!
E a mais ninguém!