Objeção.

Jamais necessitei de estar longe.

De cada manhã uma memória,

E por cada dia um pôr entristecido.

Pois conheço a verdade em mim!"

Olhos d'água e boca manchada.

E a lua resta na objeção,

Sob as entranhas dum anjo negro.

E um sentimento párvulo castigante.

És tu, ó vida maldita, imperfeita"

Não, desdenho toda natureza.

Tocando minha alma várias vezes.

Pois um rio doce segue delineante.

Sobre os motins duma labareda.

Entre os cantos sempre marcante.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/05/2016
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