Alegrias de um Poeta
Tu, distante estás
Pelas reservas da vida.
Florestas de devaneios,
Princípio, meio e fim.
Quando os meus olhos
Aos teus contemplam serenos.
Aflora contente do desejo
De ser ainda mais teu amigo.
Não posso entender, confesso
As proporções do regresso,
Da saudade que bem faz
A distância que luz traz.
No barulho de cada tecla,
Dedico-te todo enlevo.
Ao amigo que escrevo,
Alegrias de um poeta.