Boirel.

Quantas estrelas cisam e partem,

Eu as ouço nestes seus estralarem,

Perdidas e libertas de alguém,

Em tarde das flores brancas carentes.

Surdas e no lugar, assim espalhadas!

Se dizem quem são, porquê não as escutam;

Servas perdidas e, vindo nos encontrar,

Feridas, mas trilhando suas bordas.

Este vasto universo condena,

E riem, por si próprios e, apegam-se,

Mas são os que se dizem saudáveis.

Libertando os vícios de condessa,

Iludindo de primeiro boirel!

Agora, tu se advéns, apercebido?

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 24/12/2015
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