O QUE FAÇO NÃO É NADA DEMAIS
O que eu faço não é nada demais,
É a minha obrigação de cidadão,
Pugno pelos direitos das pessoas
Pobres que tocam o meu coração.
Não faço mais porque não posso,
Faço o que sei hoje melhor fazer,
Chamar a atenção dos políticos
Pelas carências dos mais aflitos.
Escrevo crónicas e muita poesia,
Abraçando temas mui oportunos,
Falando dos nossos queixumes
Tal como este momento merecia.
Nunca desistirei, não sou cobarde,
É preciso prosseguir com o alarme,
Que desperte almas e consciências,
Para obter melhores consequências.
O que eu faço não é nada demais,
Gostaria de fazer inda muito mais,
Se não encontrar as dificuldades
Que me irão criar, pura maldade.
Ruy Serrano - 20.12.2015