Rosas Azuis.

Guardando o coração na palma,

Seguro a razão, deixando crescer;

Sob as estranhas da escuridão,

Quarto fechado e perfume madeirado.

Frente da alma que me vasculha,

Nesta energia da luz do sol,

O mundo pequeno de águas azuis,

Me lanço no vitral do tempo tortuoso.

No abrir, dos cristais de rosas azuis,

Contido, nas brisas navegantes,

Deixo e assisto o meu lugar.

Espero permanecer sob a paz,

Não permito ir, sem vir, cobrir-me!

Pelos longos caminhos suspeitos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 28/10/2015
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