NOSSOS AIS!

A saudade era de tal modo,

Que chegamos a atropelar e

Engasgar as palavras na garganta.

Até as línguas ofegantes ... não sabiam se...

Falavam ou sentiam o paladar do café.

Acabamos com o estoque das palavras.

Nem deu mais para rimar e fazer poesias.

Talvez em outros dias!

Urgente fui à direção da emergência

Para abastecer a mente poética.

A morte foi apenas das saudades

Das nossas inúmeras histórias pra contar!

Mas a poesia sempre continua.

É como Fenix.

Rara e de singular merecimento.

Há sempre um renascimento.

Ela volta e volta e meia...Vamos dar

Voltas... Vamos dar amar e rimar!