POEMA A UMA MULHER
H. Siqueira. 2015
Não;
não diga nada
para não quebrar
o encanto desse momento,
único, lindo, encantado...
Quase mágico;
quando eu imagino
a sua imagem,
seu corpo,
suas formas...
Sou apenas um sapo
que, à margem de uma laguna,
em noite de plenilúnio,
te contempla,
cheia de graça e beleza
como a lua,
a brilhar no meio do céu!
Soberana como uma rainha,
inatingível como uma estrela.
Não;
não diga nada;
apenas ilumina-me
com teu brilho argênteo,
que torna em prata
preciosa e pura
a tudo que toca...
Deixa-me apenas, ama-la;
suavemente; à distância;
platônica e prudentemente;
pois jamais percebi
tanta sensibilidade
em uma mulher.
não diga nada
para não quebrar
o encanto desse momento,
único, lindo, encantado...
Quase mágico;
quando eu imagino
a sua imagem,
seu corpo,
suas formas...
Sou apenas um sapo
que, à margem de uma laguna,
em noite de plenilúnio,
te contempla,
cheia de graça e beleza
como a lua,
a brilhar no meio do céu!
Soberana como uma rainha,
inatingível como uma estrela.
Não;
não diga nada;
apenas ilumina-me
com teu brilho argênteo,
que torna em prata
preciosa e pura
a tudo que toca...
Deixa-me apenas, ama-la;
suavemente; à distância;
platônica e prudentemente;
pois jamais percebi
tanta sensibilidade
em uma mulher.
H. Siqueira. 2015