SEM RESPOSTA!

Nunca lhe faltei ao respeito...

Você nunca me entendeu direito!

Pisou na grama e nas flores de meu jardim

Se sentido feliz por agir assim!

Qual é esta escola que lhe lecionou tais procederes?

Que um dia se mostrava atenta aos meus pareceres,

E que hoje olha pelo alto, cega e surda em minha direção,

Como se não nos conhecêssemos, sem consideração!

Nunca lhe dirigi qualquer vulgar “cantada”!

Mas me tem como o mais prosaico da estrada!

Nunca lhe forcei a um beijo ou a um afago...

Nada além de tradicionais e cavalheiros gestos

Palavras gentis e diálogos modestos...

Jamais julguei nisto, qualquer estrago!

Você, hoje, já não alimenta sonhos meus...

Mas me angustia, ter de mim calado até um adeus!