MADRUGADA

Não é o que se vê, mas o que se sente

quando o cheiro inebria e treme o coração da gente.

já passou noite, mas ainda não despertou o dia.

turva a vista nesse lusco-fusco,

bambeia corpo todo

Não sei o que foi... quero mais.

Arrepia!

*Poema da série: Ventos que sopram do sul.

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Karina Guedes
Enviado por Karina Guedes em 24/08/2015
Reeditado em 09/11/2023
Código do texto: T5357746
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