ABRACE-ME

ABRACE-ME

Quando a chuva cair no outonal dia de solidão

Quando minha boca secar e não poder revelar meu coração

Quando a escuridão roubar o azul e modificar meu mundo

E a fé se cansar de rogar por prelúdio...

Abrace-me na cadencia de uma lágrima triste

No solfejo de um ciciar constante,

Na pedra fria de um instante,

Em que eu precisar de um amigo...

Abrace-me no limiar de um verso triste,

Enquanto meus olhos ainda florirem

Uma brasa na solidão...

Abrace-me no pulsar de um beijo largo

No silencio compartilhado...

No recanto de uma saudade

No laço de uma verdadeira amizade...

Pois se eu te sigo é por pura liberdade,

É por gostar de estar contigo,

Mesmo na minha infantilidade...

Eu serei teu abrigo,

Mesmo no lamento, e sendo fraco,

Estarei contigo

Na entrega constante,

De um sentimento alado...

Eternamente camuflado,

Nos teus olhos quentes...

Amigo.

Poesia Marisa Zenatte

* Direitos Reservados

Mrmaryllady
Enviado por Mrmaryllady em 09/07/2015
Reeditado em 09/07/2015
Código do texto: T5305134
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