O Ancião.

Tu, quereis, o ancião, ó Filho,

Resguardas teus cuidados, de gentis,

Deste hábito, que proseis, males;

Serás, teu próximo passo, no frio.

A cava na escuridão do peito,

Surtas de palavras da vossa língua;

Ó, dia negro, que lavrarás, sementes!

Regala a sensação dos abismos.

Condenas tua boca dentre vãos,

Pois, a queixa deprime a felicidade;

Onde fores, despetalar teus sonhos.

-Ponderas sábio vossa loucura,

Nesta tua sorte, que lateja...

Neste egoísmo, que tu provocas!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/07/2015
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