Cantinho Secreto.
De encantos na tua flauta,
Irmã, suspiro a clareza volante!
Na serração que passas aos gravatás,
Dentre os nossos pés empoeirados.
Ola de vento no povoar felicidades,
A encenação de tua peça,
Me volto a dançar neste bosque,
Das lindezas feitas por tuas mãos.
Cantas, encantas, flutuas, amiga!
Toca-me funda a alma animada,
Os calombos nas poeiras acinzadas.
Sinto o carinho de arrepios
Sob os ares que beira nossas igualdades,
Germinando as cores das flores.
Emboças asas, de querubins rebeldes,
Sorrindo do mundo infernal avesso,
Ó, benditas, graças de seus gracejos.
Acamas, o sonolento das nuvens...
"Adormeça nossos sonhos do amanhã."
(Tornando nosso segredo o parcel)
_Se à nós, tufas as nossas auras_
'Na imensidão do vazio sentido'
Não sumas, ó crianças peraltas.
Dê-me vontades de ser pequenininha.
À haver, das belezas moinhos.
O calabouço aos seus toques, Irmã!
Marcas em nossas gerações infantis.
Ás nossas faces, que chora irmandade.
Na luz da tua voz, me vens conselhos;
'Da esperança, que assume as noites'
Cantas, encantas, flutuas, amiga!
Fales de nós, pranteies por momentos.
Escutaremos.No falar da quietude...
No ressoar de sua melodia;
Que trazes, neste cantinho secreto.