A Paz de Glória .

Eu não vivo de opiniões ou sugestões,

E tampouco de lamentações de alguém.

Se agora sou assim é de suas cultivações,

Salamandra traiçoeira, entre raios infinitos.

Não buscarei o que é de direito pelos dias...

Aconteças no tempo de sua fundura escarlate!

Tão perto da vida e no silêncio do espírito,

Um brinde na paz e outro ao cair do trigo bom.

Se esperais a noite é um brilho de panoramas;

Assemelho o estouro, minha paz de mim mesmo!

Aonde se afunda um barco as areias se trincam.

Adornai ao colar de minhas perguntas ofertadas,

Encontre-me de repouso nas chamas do Éden,

A paz de glória que sempre almejei dos teus dias.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/04/2015
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