À Vós.

É raro o tempo onde ficamos sós...

Transcende o eventual sucesso da imagem;

O mundo começa a ser girante e sem respostas.

Talvez por quê, deduzimos o fiasco da seda fria.

Se das asas o voo acontece, então o que nos tem?

Imaginar foi a questão de esvaziar nosso sentimento.

Parar de notar a natureza composta nos remetem as

invasões que fluem como chamas insistentes e sós.

Estou sempre no início, mas para que eu estou nele?

Até parece que os dias se alongam das noites fecundas;

Nos traduzem o nada e o tudo sem descrição do real!

Pode até acontecer de notar uma eficiência de elaboração.

Sempre encontrei respostas que não me serviram à nada.

Então passei a descrever meus dias simplesmente por me

imaginar, que andava sozinho, sem perceber que algo me

chegaria a transpor o real, na meta de se obter o esclarecer.

Não adianta dizer quem tu és, se nada sobrará pelos dias.

Sei que a pior questão é duvidar de si e ai passar a se ver;

Aconteça o que for, faça por ti e por mais ninguém dizente,

à vós, pois até a semente vem a conhecer a chuva sem cair.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
Reeditado em 05/02/2016
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