À Vós.
É raro o tempo onde ficamos sós...
Transcende o eventual sucesso da imagem;
O mundo começa a ser girante e sem respostas.
Talvez por quê, deduzimos o fiasco da seda fria.
Se das asas o voo acontece, então o que nos tem?
Imaginar foi a questão de esvaziar nosso sentimento.
Parar de notar a natureza composta nos remetem as
invasões que fluem como chamas insistentes e sós.
Estou sempre no início, mas para que eu estou nele?
Até parece que os dias se alongam das noites fecundas;
Nos traduzem o nada e o tudo sem descrição do real!
Pode até acontecer de notar uma eficiência de elaboração.
Sempre encontrei respostas que não me serviram à nada.
Então passei a descrever meus dias simplesmente por me
imaginar, que andava sozinho, sem perceber que algo me
chegaria a transpor o real, na meta de se obter o esclarecer.
Não adianta dizer quem tu és, se nada sobrará pelos dias.
Sei que a pior questão é duvidar de si e ai passar a se ver;
Aconteça o que for, faça por ti e por mais ninguém dizente,
à vós, pois até a semente vem a conhecer a chuva sem cair.