O Meu Território (III)
Tem
Mundos
Que parecem não acabar
Bem como as raças que os habitam
Tantos mundos
Tantas raças
Que os é impossível enumerar
Coisas impossíveis
Que dizem não existir
Mas eu sei que são reais
Porque as estou sempre as
Ouvir
Ver
Sentir
E assim não paro de viajar
Por paisagens sempre diversas
Sem que nenhuma se repita
Estou sempre a descobrir
Novos aromas
Que criam em nós infinitas sensações
Novas cores
Que nos provam
Mais uma vez
Que a diversidade do cosmos é infinita
Nele só há uma coisa singular
Tu
Um amor
Que em mais lado nenhum consigo encontrar
E por isso
Tu ocupas todo
O Meu Território
Todos os seus cantos são o teu lugar
E no dia em que me desapareceres
Ele deixará de ser o meu lar
Tendo eu que esperar
Que na sua aleatoriedade
O Universo
Te possa repetir
Ou nos possa voltar a cruzar
Num local
Que será
O Meu Território
Onde chegando
Nunca mais queira voltar a partir…