MICROCONTOS POETICOS OU POESIAS MICRO
PASSOU PELO PORTÃO
QUE DAVA PARA O RIO
...OLHOU PARA TRÁS..
NADA..
ENTÃO OLHOU PARA A FRENTE
E RIU
O SOL A PINO DOIA NA ALMA
COMO SE FOSSE CARNE EXPOSTA
SENDO CURTIDA PARA CARNE DE SOL
LEU O JORNAL
COMO SE AS NOTICIAS DO DIA
ALIVIASSEM A SOLIDÃO
QUE NAS NOITES SENTIA
NO TELHADO AS FRESTRAS
DA DECADENCIA DOS ANOS
ARDUAMENTE VIVIDOS
AO LADO DA CHURRASQUEIRA
LEMBRAVA QUE JÁ NÃO FOI TÃO SOZINHO
... MAS NUNCA TÃO FELIZ
A MESA POSTA, LUGARES MARCADOS
AGUARDANDO OS QUE FICAM
O ANO INTEIRO BRIGANDO
SUBIA OS DEGRAUS
JÁ SEM NINGUÉM A LHE ESPERAR,
ERA COMO ESTIVESSE INDO À FORCA
EM CADA UMA DAS NOITES
SENTADO NA SOMBRA SENTIU
QUE NESTE MUNDO ELE SOBRAVA
MAS ASSUMINDO ESTE PAPEL RELAXOU
SABENDO QUE AFINAL NADA PERDIA
A NUVEM PASSOU E QUASE PARANDO
TAPOU O SOL DANDO ALGUM ALIVIO
A QUEM EM FRENTE ABRIA CAMINHO
A BELA ÁRVORE
SE REBUSTECIA
E NELE A VIDA SE IA
QUANTOS ANTES
NÃO A VIRAM ASSIM
NUM MOMENTO A SÓS
E A QUANTOS ELA AINDA NÃO VIRIA.
ABRIU O LIVRO COMO SE FOSSE
A PORTA DE UM MUNDO NOVO
COMO SEMPRE ACONTECIA
E AO TERMINÁ-LO COMO A TODOS
OLHAVA EM VOLTA E NADA MUDADO SENTIA
MAS SÓ APARENTEMENTE ASSIM PARECIA
OS PASSAROS PASSARAM
SOBRE O CÉU AZUL
GRANANDO BARULHENTOS
ENQUANTO ELE APRECIAVA O SILÊNCIO
AO LONGO DA ESTRADA RETA
FICAVA PENSANDO EM QUANTAS
ENTRÂNCIAS E CURVAS
NA VIDA AINDA VIRIA
NO PASSAR AGRADÁVEL DOS DIAS
SABIA QUE DELES MENOS TINHA
MAS NÃO VOTARIA ATRÁS
NEM QUE FOSSE POR UM DIA
TIROU O CALÇADO
E NA GRAMA CAMINHAVA
A VIDA JÁ LHE ERA MACIA
VIZINHANÇA BARULHENTA
ERA A ALGAZARRA DO DIA
GANHAVAM A VIDA
DO QUE NO BERRO SE VENDIA
BATERAM PALMA
QUEM SERIA?
APENAS ALGUÉM QUE NUNCA MAIS VERIA
NAS CURVAS DA ESTRADA
COM ATENÇÃO REDOBRADA
PASSAVA A TENSÃO DO DIA
ENTRE O BARULHO AO LONGE
... DAS CRIANÇAS...
OLHAVA EM VOLTA
E ALEGRIA TAMBÉM SENTIA
DA VARANDA VIA A NATUREZA
INFANTIL.. COMO A LHE MOSTRAR
TODA A SIMPLICIDADE DA VIDA
DOS QUE FORAM NÃO LEMBRAVA
MUITOS POUCO DEIXARAM VALIA
MAS FELIZ VIVIA TODO NOVO DIA
LIMPOU O JARDIM
A ALMA SILENCIOU
RASTELOU A GRAMA
O CORAÇÃO ALIVIOU
LIMPOU AS GAVETAS
MUITO ESPAÇO SOBROU
DE MUITO ENTULHO SE LIVROU
E VIU QUE A ALMA SE ALEGROU
FECHOU A PORTA NA ÚLTIMA VEZ
E VIU O MUNDO SE ACABANDO
MAS O SOL DA RUA O OFUSCOU
E NO CHÃO JÁ VIU PARA ONDE IRIA
A CIDADE NA NOITE SE AQUIETAVA
E ELE, NAQUELE MOMENTO
TANTO BARULHO RPECISAVA
FICOU NO CARRO PENSANDO
ESTAVA NA HORA NOVAMENTE
DE IR À BUSCA INTERMITENTE
SENTOU NA VARANDA
E VIU QUE A VIDA É SIMPLES
COMO BOM FILME
QUE COMEÇA TODO DIA
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br
PASSOU PELO PORTÃO
QUE DAVA PARA O RIO
...OLHOU PARA TRÁS..
NADA..
ENTÃO OLHOU PARA A FRENTE
E RIU
O SOL A PINO DOIA NA ALMA
COMO SE FOSSE CARNE EXPOSTA
SENDO CURTIDA PARA CARNE DE SOL
LEU O JORNAL
COMO SE AS NOTICIAS DO DIA
ALIVIASSEM A SOLIDÃO
QUE NAS NOITES SENTIA
NO TELHADO AS FRESTRAS
DA DECADENCIA DOS ANOS
ARDUAMENTE VIVIDOS
AO LADO DA CHURRASQUEIRA
LEMBRAVA QUE JÁ NÃO FOI TÃO SOZINHO
... MAS NUNCA TÃO FELIZ
A MESA POSTA, LUGARES MARCADOS
AGUARDANDO OS QUE FICAM
O ANO INTEIRO BRIGANDO
SUBIA OS DEGRAUS
JÁ SEM NINGUÉM A LHE ESPERAR,
ERA COMO ESTIVESSE INDO À FORCA
EM CADA UMA DAS NOITES
SENTADO NA SOMBRA SENTIU
QUE NESTE MUNDO ELE SOBRAVA
MAS ASSUMINDO ESTE PAPEL RELAXOU
SABENDO QUE AFINAL NADA PERDIA
A NUVEM PASSOU E QUASE PARANDO
TAPOU O SOL DANDO ALGUM ALIVIO
A QUEM EM FRENTE ABRIA CAMINHO
A BELA ÁRVORE
SE REBUSTECIA
E NELE A VIDA SE IA
QUANTOS ANTES
NÃO A VIRAM ASSIM
NUM MOMENTO A SÓS
E A QUANTOS ELA AINDA NÃO VIRIA.
ABRIU O LIVRO COMO SE FOSSE
A PORTA DE UM MUNDO NOVO
COMO SEMPRE ACONTECIA
E AO TERMINÁ-LO COMO A TODOS
OLHAVA EM VOLTA E NADA MUDADO SENTIA
MAS SÓ APARENTEMENTE ASSIM PARECIA
OS PASSAROS PASSARAM
SOBRE O CÉU AZUL
GRANANDO BARULHENTOS
ENQUANTO ELE APRECIAVA O SILÊNCIO
AO LONGO DA ESTRADA RETA
FICAVA PENSANDO EM QUANTAS
ENTRÂNCIAS E CURVAS
NA VIDA AINDA VIRIA
NO PASSAR AGRADÁVEL DOS DIAS
SABIA QUE DELES MENOS TINHA
MAS NÃO VOTARIA ATRÁS
NEM QUE FOSSE POR UM DIA
TIROU O CALÇADO
E NA GRAMA CAMINHAVA
A VIDA JÁ LHE ERA MACIA
VIZINHANÇA BARULHENTA
ERA A ALGAZARRA DO DIA
GANHAVAM A VIDA
DO QUE NO BERRO SE VENDIA
BATERAM PALMA
QUEM SERIA?
APENAS ALGUÉM QUE NUNCA MAIS VERIA
NAS CURVAS DA ESTRADA
COM ATENÇÃO REDOBRADA
PASSAVA A TENSÃO DO DIA
ENTRE O BARULHO AO LONGE
... DAS CRIANÇAS...
OLHAVA EM VOLTA
E ALEGRIA TAMBÉM SENTIA
DA VARANDA VIA A NATUREZA
INFANTIL.. COMO A LHE MOSTRAR
TODA A SIMPLICIDADE DA VIDA
DOS QUE FORAM NÃO LEMBRAVA
MUITOS POUCO DEIXARAM VALIA
MAS FELIZ VIVIA TODO NOVO DIA
LIMPOU O JARDIM
A ALMA SILENCIOU
RASTELOU A GRAMA
O CORAÇÃO ALIVIOU
LIMPOU AS GAVETAS
MUITO ESPAÇO SOBROU
DE MUITO ENTULHO SE LIVROU
E VIU QUE A ALMA SE ALEGROU
FECHOU A PORTA NA ÚLTIMA VEZ
E VIU O MUNDO SE ACABANDO
MAS O SOL DA RUA O OFUSCOU
E NO CHÃO JÁ VIU PARA ONDE IRIA
A CIDADE NA NOITE SE AQUIETAVA
E ELE, NAQUELE MOMENTO
TANTO BARULHO RPECISAVA
FICOU NO CARRO PENSANDO
ESTAVA NA HORA NOVAMENTE
DE IR À BUSCA INTERMITENTE
SENTOU NA VARANDA
E VIU QUE A VIDA É SIMPLES
COMO BOM FILME
QUE COMEÇA TODO DIA
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br