Minha flor, minha adorada flor
O que te move? O que te faz agir no esplendor da natureza?
São as lembranças do passado ou a angústia do presente?
São as formas do querer ou a busca da felicidade?
O que separa o falso do verdadeiro, o real da ilusão?
Minha flor, minha adorada flor, que brota nessa selva cruel,
És tu a própria beleza e tua imensidão fita o firmamento.
Que queres tu, que os olhos da cegueira vejam tua beleza?
Mas tua beleza está em ti e em mais ninguém.
Minha flor, minha adorada flor, de pétalas de ternura,
Não olhes para a mentira do mundo que a cerca,
Mas veja quão meigo é o coração que bate para te dar vida.
É a vida minha flor, é a vida... e vida é amor.
Ame a ternura e a nobreza, ame a sabedoria e afeto,
Ame a realidade e o coração, ame a ti e teu esplendor,
Ame a gloria e o criador, ame tudo aquilo que te dar amor.