Fraterna
Quando deparo-me com estes malogrados
Instantes breves que feriam-me em antigas
Cenas que trago em meu peito já cansado
Por combater as minha máculas varridas
Cheiro que tão suavemente tu dissipas
Me pego ao longe com a alma em devaneios
A versejar-te quando em sonho me visitas....
Agora vejo ao fim da estrada tão escura
Um brilho que antes tão efêmero surgia
tornar-se eterno a iluminar-me o pensamento
que sem motivo ao encontro teu fugia
Agora sou eu quem te busca (essa lanterna)
que tão pungente ficou dentro de minh’alma
com este jeito de menina tão FRATERNA
que converte minha treva em luz tão calma;...