Poesia aquém
E nessa vida caminho dando flores de poesia aquém
O amigo caiu, em um verso eu o levantei
O irmão chorou, em um poema suas lagrimas sequei...
Houve a ira e na ponta da pena rabisquei a pele do inimigo
E com seu sangue escrevi impropérios...
Eu fiz discursos de reis aos seus impérios
Eu sussurre o meu amor oculto
Em pergaminho de segredo fui o nada e o tudo...
Cantei para as estrelas e os anjos sentaram comigo nas calçadas da vida...
Fiz trovas nas trevas e fiz o Diabo sorrir e sonhar
ao descrever a beleza do nascer das flores
que nos campos celestes estão a desabrochar...
Eu criei um mundo das gotas de meus suores
Fiz escultura literária de meus amores...
Sendo poeta dei letras aquém
Fiz descanso a cama de prego de minhas dores...
Minha vida é o chão onde o profeta escora sua testa
Minha vida é um livro de paginas doces
Todas preenchidas de alegria granjeada nas horas amargas
Minha vida é a vida do salmista que chora a saudade de seu Deus e de casa
Minha vida é a solidão entre cortinas vermelhas
Eu sou o peso da coroa na cabeça de um imperador...
E é na ribalta onde eu posso ser...
E é nas beiradas das estradas que me faço
Existem tantos poetas e menestréis
Mas poucos cantam felicidade aquém...
Que venham os homens e bebam das letras que oferto gentilmente
Bebam de minha seiva, carreguem o que puder em branco papel
Bebam de minha seiva, que por vezes amarga a minha boca
mas que verte de mim doce e dourada como mel...
Sou fonte eterna da poesia
pois eu não faço poemas e canções
As canções e os poemas me fazem todos os dias
E todos os dias a mãe arte sente dores de parto e me pare
Todos os dias eu nasço para a paz de meu legado...
Por isso digo...
Bebam, pois sou fonte inesgotável .
E nessa vida caminho dando flores de poesia aquém
O amigo caiu, em um verso eu o levantei
O irmão chorou, em um poema suas lagrimas sequei...
Houve a ira e na ponta da pena rabisquei a pele do inimigo
E com seu sangue escrevi impropérios...
Eu fiz discursos de reis aos seus impérios
Eu sussurre o meu amor oculto
Em pergaminho de segredo fui o nada e o tudo...
Cantei para as estrelas e os anjos sentaram comigo nas calçadas da vida...
Fiz trovas nas trevas e fiz o Diabo sorrir e sonhar
ao descrever a beleza do nascer das flores
que nos campos celestes estão a desabrochar...
Eu criei um mundo das gotas de meus suores
Fiz escultura literária de meus amores...
Sendo poeta dei letras aquém
Fiz descanso a cama de prego de minhas dores...
Minha vida é o chão onde o profeta escora sua testa
Minha vida é um livro de paginas doces
Todas preenchidas de alegria granjeada nas horas amargas
Minha vida é a vida do salmista que chora a saudade de seu Deus e de casa
Minha vida é a solidão entre cortinas vermelhas
Eu sou o peso da coroa na cabeça de um imperador...
E é na ribalta onde eu posso ser...
E é nas beiradas das estradas que me faço
Existem tantos poetas e menestréis
Mas poucos cantam felicidade aquém...
Que venham os homens e bebam das letras que oferto gentilmente
Bebam de minha seiva, carreguem o que puder em branco papel
Bebam de minha seiva, que por vezes amarga a minha boca
mas que verte de mim doce e dourada como mel...
Sou fonte eterna da poesia
pois eu não faço poemas e canções
As canções e os poemas me fazem todos os dias
E todos os dias a mãe arte sente dores de parto e me pare
Todos os dias eu nasço para a paz de meu legado...
Por isso digo...
Bebam, pois sou fonte inesgotável .